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GRAFICOS
GRAFICOS


Gráfico 1 -  Índice de Rotatividade de 2010

Fonte: Elaborado pelos autores

Os índices de rotatividade foram coletados de mês a mês referente ao ano de 2010. Pode-se observar que no mês de fevereiro (gráfico acima) houve uma elevação na rotatividade, não foi pelo motivo de demissão e sim pela admissão que foi alta. Neste mês houve uma grande elevação na admissão devido á construção da segunda torre de um dos empreendimentos da empresa. Após o mês de abril o índice ficou estabilizado em média de 7%. Com exceção do mês de janeiro que ficou em 0%, pelo motivo de não ocorrer admissões e demissões.


Gráfico 2 - Admissão e Demissão

Fonte: Elaborado pelos autores

As admissões em alguns meses como fevereiro, abril, maio, junho, agosto, estiveram em maior número do que as demissões. A grande elevação de admissão no mês de fevereiro foi nas obras de construção civil, e por isso a contratação de muitos funcionários.

Nos mês de dezembro houve somente demissões, e a causa foi devido ao término das obras que estavam em andamento no começo do ano. 

Em janeiro não houve saída de funcionário devido estar voltando das férias coletivas, retomando o trabalho. Nos meses de fevereiro, março e abril as demissões por parte da empresa se sobressaíram, mesmo assim teve desligamento por parte do funcionário, mas em quantidade menor. Em grande parte as demissões por parte da empresa são por término de contrato de experiência de 30 ou 90 dias.

A Heleno & Fonseca opta pelo término de contrato de experiência para não ter gastos com rescisões fora da experiência, assim eles avaliam os funcionários na experiência que é de no máximo 90 dias.

Neste período verifica se o funcionário se enquadra no perfil da empresa, então é firmado o contrato, que se não se enquadrar, é demitido.

No mês de maio, os desligamentos foram maiores que as demissões, os funcionários não se importam muito em esperar acabar o período, pois geralmente quando pedem pra sair e é porque já tem outra proposta de emprego.


Gráfico 3 - Percentual das Demissões na Experiência

Fonte: Elaborado pelos autores

Observa-se, no gráfico acima que 48% das demissões são por término de contrato de experiência de 30 dias. Essas demissões são resultados da pouca qualificação que o funcionário tem para exercer a função. Muitos dos trabalhadores que vão à busca de emprego em construção civil, quando iniciante, entram na vaga de servente de pedreiro, que é por onde se inicia na profissão.

Alguns até tem aproveitamento e aprendem no canteiro de obras, mas das vezes atrapalha o andamento da obra, prejudicando a qualidade do serviço. E por alguns desses motivos que não são contratados.

O término de contrato de 90 dias teve um porcentual menor de 14%, devido a empresa avaliarmos o desempenho dos funcionários nos primeiros dias de trabalho, quando a empresa decide demitir o funcionário em 90 dias de experiência é por motivo de queda na produtividade, ou quando o funcionário gera algum conflito no canteiro de obras.

A análise de dados do ano de 2010 mostra que a rotatividade dentro da empresa, está mais relacionada a colaboradores iniciantes na empresa, devido à falta de experiência e algumas necessidades dos empregados.

Muitos funcionários entram na empresa com a objetivo de ganhar além do que a empresa está oferecendo, e quando veem que não está suprindo suas necessidades, procuram outro emprego.    

Índice de Absenteísmo

O Índice de absenteísmo na Heleno & Fonseca, ficou com a média de 4% no período de janeiro a dezembro de 2010. Somente no mês de fevereiro que teve um aumento e no mês seguinte uma queda, e após estabilizou entre 3 a 4%.


Gráfico 4 - Índice de Absenteísmo de 2010

Fonte: Elaborado pelos autores


Gráfico 5 - Indicadores de Faltas Justificadas e Injustificadas

Fonte: Elaborado pelos autores

Observa-se que o número de faltas injustificadas é maior que das faltas justificadas, grande maioria das faltas injustificadas é dos funcionários novatos, que entraram a menos de um mês, como foi observados nos documentos que a empresa disponibilizou. As faltas injustificadas resultam na demissão dos funcionários.

A Heleno & Fonseca adotou uma forma para que os funcionários evitem faltar, muitos ganham por produtividade, se o funcionário falta durante o mês é descontado um porcentual do valor calculado da produtividade do mês, não importa se apresentou atestado, a empresa obteve sucesso, mais com os funcionários antigos do que com os novos.

As faltas justificadas na maioria das vezes são por motivo de doença, com atestado somente do dia da consulta. Um dos grandes problemas da construção civil são doenças, pois os funcionários ficam muitos expostos ao tempo, e a serviços pesados, o que gera resfriados, contusões, lesões e por esforços repetidos.

O número de faltas injustificadas no mês de abril é muito alto, em média 142 faltas, mas no decorrer dos meses a quantidade não teve muita diferença. O mês que apresentou uma queda considerável foi no mês de janeiro, somando todos os meses e dividindo por 12 a média é de 112 faltas.


Gráfico 6 - Estado Civil dos Funcionários

Fonte: Elaborado pelos autores

 

No gráfico acima são representados os números referentes ao estado civil dos participantes da pesquisa. Dos 133 respondentes 41% são casados, os solteiros representam 25%, divorciados 4% e outros 26%. Os 26% dos entrevistados que responderam outros.


Gráfico 7 - Trabalho Repetitivo

Fonte: Elaborado pelos autores

No gráfico acima se pode verificar os resultados referente ao questionamento feito ao trabalhador com relação ao trabalho repetitivo. Dos 133 respondentes 44% veem seu trabalho repetitivo exercendo sempre as mesmas tarefas, enquanto 28% às vezes acham seu trabalho repetitivo trocando, às vezes a sua tarefa por outra, 19% não veem como repetitivo vendo que a função dele é pra realizar somente algumas tarefas, mas para 9% fazem rodízios de suas atividades diminuindo assim o tédio de sempre fazer a mesma coisa.

Os 9% que responderam que fazem rodízios é maioria servente, está função está em grande parte do tempo ajudando o pedreiro, mas eles ajudam em outras funções também, como carpinteiro, meio oficial.


Gráfico 8 - Relação com o Mestre de Obra

Fonte: Elaborado pelos autores

 

Avaliando o gráfico acima, o relacionamento com a chefia, dos 133 respondentes 39% avaliaram como ótima; 31% como boa; 26% razoável; 4% ruim e péssima não foram votadas.


Gráfico 9 - Trabalho afeta o Desempenho

Fonte: Elaborado pelos autores

 

No gráfico acima, os 133 pesquisados responderam sobre o trabalho afetar ou não sua vida particular, lembrando que os mesmos poderiam responder mais de uma alternativa. Para 5% dos respondentes o trabalho não afeta na sua vida particular, já 30% acredita que o trabalho afeta o físico, 20% o relacionamento com a companheira, 41% o relacionamento com os filhos.


Gráfico 10 - Afastamento por Motivo de Doença

Fonte: Elaborado pelos autores

 

No gráfico acima, os pesquisados ao serem questionados sobre doença e ou acidente, 27 funcionários responderam que já vivenciaram em um determinado momento dessas situações. Foi perguntado aos 278 funcionários o que os fez chegar a essa situação, e para 56% foi por doença, 7% foi por queda na obra, 37% foi por esforço repetitivo. 


Gráfico 11 - Estado de Saúde Atual

Fonte: Elaborado pelos autores

 

Conforme dados do gráfico acima, foi avaliado o estado de saúde atual dos 27 respondentes que já se afastaram por doença ou acidente, na percepção dos mesmos, 30% avaliam como bom; 40% regular; 15% dizem que está ruim e 15% informaram outros, mas não opinaram. Nesta questão muitos funcionários comentaram que quando retornaram de um acidente ou doença a empresa não tem muita compreensão em poupar o esforço físico, se o médico liberou, para a empresa tem que trabalhar normalmente, ou pede o desligamento. 

Para identificar os principais motivos que levam os funcionários das obras a se ausentarem do trabalho no âmbito da empresa, foi aplicada uma entrevista de acordo com a administração.  A entrevista foi autorizada pelo responsável que administra a empresa, Dr. Carlos Zenhiti Sasaki.

 

4.5 Empreendedorismo

 

O conceito de empreendedorismo tem sido muito difundido no Brasil, nos últimos anos, intensificando-se no final da década de 1990. Existem vários fatores que talvez expliquem esse repentino interesse pelo assunto.

No caso brasileiro, a preocupação com a criação de pequenas empresas duradouras e a necessidade da diminuição das altas taxas de mortalidade desses empreendimentos são, sem dúvida, motivos para a popularidade do termo empreendedorismo, que tem recebido especial atenção por parte do governo e de entidades de classe. Isso porque nos últimos anos, após várias tentativas de estabilização da economia e da imposição advinda do fenômeno da globalização, muitas grandes empresas brasileiras tiveram de procurar alternativas para aumentar a competitividade, reduzir os custos e manter-se no mercado.

Uma das consequências imediatas foi o aumento do índice de desempenho, principalmente nas grandes cidades, onde a concentração de empresas é maior. Sem alternativas, os ex-funcionários dessas empresas começaram a criar novos negócios, as vezes mesmo sem experiência no ramo, utilizando o pouco que ainda lhes restou de economia pessoais, fundo de garantia etc. Quando percebem, esses profissionais já estão do outro lado

Agora são patrões e não mais empregados. Muitos ficam na economia informal, motivados pela falta de crédito, pelo excesso de impostos e pelas altas taxas de juros.

Houve ainda recentemente aqueles motivados pela nova economia, a internet, que teve seu ápice de criação de negócios pontocom entre os anos de 1999 a 2000. Nessa época, muitos tentaram se tornar os novos jovens milionários, independentes, donos do próprio nariz.

Devem ser considerados também os que herdam os negócios dos pais ou parentes e que dão continuidade a empresas criadas há décadas (DORNELAS 2008).

Segundo Chiavenato

Ser bem-sucedido, o empreendedor não deve apenas saber criar seu próprio empreendimento. Deve também saber gerir seu negócio para mantê-lo e sustentá-lo em um ciclo de vida prolongado e obter retornos significativos de seus investimentos. Isso significa administrar, planejar, organizar, dirigir e controlar todas as atividades relacionadas direta ou indiretamente com o negócio. Isso significa estratégia. Contudo, os meios adequados são extremamente diversos. Para isso, apresenta tópicos essenciais como planejamento, organização e aquisição de financiamentos; obtenção de recursos humanos; viabilidade e competitividade do negócio; lucratividade, entre outros (CHIAVENATO, 2009, p. 48). 

 

Há décadas a empresa Heleno & Fonseca Construtécnica S/A, trabalha com aterros sanitários, sendo que 50% do lixo coletado em são Paulo, que é de 14 mil toneladas por dia, é levado para os aterros da cidade, passando pelas estações de transbordo e conduzido pela Rodovia dos Bandeirantes.

Não é lixo. É aterro, obra de engenharia e planejamento, com as cavas impermeabilizadas para não poluir os lençóis freáticos.

Esse lixo gera um gás que é queimado na boca de tubo sobre o aterro sanitário.

Além de construções, a Heleno & Fonseca Construtécnica S/A é atualmente concessionária para explorar energicamente esse gás, que será transformado em combustível para usinas térmicas.

Criou-se então um novo empreendimento pensando na produção de energia e na contribuição para a despoluição.

Foi criado a Biogás Energia Ambiental S/A, um investimento alto em parceria com a empresa Arcadis Logos Energia Ltda.

A Partir da decomposição da matéria orgânica de aterros sanitários, a Biogás Energia Ambientais S/A transforma o nocivo metano em energia limpa. Com isso, além de estarmos reduzindo a emissão de gases que comprometem a atmosfera como o efeito estufa e a diminuição da camada de ozônio ofereceram uma fonte alternativa de energia á comunidade, contribuindo assim, com a preservação ambiental do planeta.

Atualmente a Heleno & Fonseca está trabalhando em um novo projeto, projeto esse formado por outras empresas onde hoje constitui o Consórcio Heleno & Fonseca – Triunfo IESA, consórcio formado para execução de obras junto a linha 5 lilás da Cia Metropolitano de São Paulo – Metrô.